
Joseph Gelinek
Primavera Editorial
2008
422 pag.
Sinopse: O mundo da música clássica é revolucionado quando o prestigioso maestro Ronald Thomas interpreta, em um concerto particular, a suposta reconstrução do primeiro movimento da mítica Décima Sinfonia de Beethoven. Um dos convidados ao evento, o jovem musicólogo Daniel Paniagua, suspeita daquela música tão sublime e se enche de dúvidas: E se a partitura original de Décima existisse e tivesse chegado às mãos de Thomas? E se o gênio de Bonn tivesse vencido a suposta "maldição da décima", que dizem acabar com a vida dos compositores que tentaram concluí-la?
Depois de um cruel assassinato, começa uma perigosa corrida contra o relógio na qual Daniel, ajudado por uma intrépida juíza e um perspicaz investigador de polícia, tem de enfrentar influentes grupos de poder - desde obscuros homens de negócios até descendentes de Napoleão, que desejam se apropriar do chamado "Santo Graal" da música clássica.
Nenhum deles sabe que a resposta para todas as suas perguntas está no passado intenso de Beethoven e em um amor proibido que permaneceu escondido... até agora.
Autor: Joseph Gelinek é o pseudônimo de um musicólogo espanhol. Esse nome foi tomado emprestado de um pianista virtuoso humilhado por Beethoven em um famoso duelo musical ocorrido em Viena, no final do século XVIII.
Gelinek toca piano, assim como seus alter-ego, e é compositor e especialista na vida e obra de Ludwig van Beethoven. Colaborador habitual em diferentes meios de comunicação, seus principais esforços se concentram, no momento, na reconstrução e divulgação do repertório menos conhecido do compositor.
Grande aficionado da literatura e do cinema, colocou seus vastos conhecimentos musicais a serviço de seu primeiro romance. um thriller apaixonante, A Décima Sinfonia causou tanta expectativa na última feira de Frankfurt, a maior do mercado editorial, que seus direitos foram vendidos a mais de 15 países, incluindo Itália, Alemanha, Holanda, Coreia e Rússia.
Links de compra:
O livro é belo e surpreendente, mas uma literatura que não é para todos os gostos.
É um livro policial que não tem nada de tradicional, tem muita riqueza da música clássica, o autor descreve detalhes sobre partituras e história de músicos da era clássica. Detalhes que em alguns momentos deixam a leitura lenta e desgastante, que dependendo do leitor e sua preferencia, pode desistir de levar a leitura a diante.
A história tem um musicólogo, Daniel, que se envolve na investigação do assassinato de Ronald Thomas, onde tem sua cabeça decepada por uma guilhotina, e o investigador Mateo é o policial que apresenta as artimanhas para desvendar o mistério; há também em evidencia a juíza do caso, Sra. Suzana e o médico legista que a acompanha. Esses são os principais personagens.
Há a figura representando a maçonaria, que se envolve no cenário; descendentes de Napoleão; escola de música famosa; famílias e o próprio Beethoven, onde há capítulos escritos diretamente de seu tempo.
Um romance que se inicia tradicionalmente calmo, há um concerto particular sobre a Décima Sinfonia de Beethoven com a participação de seu musico apresentador Ronald Thomas, e Daniel é convidado a participar, onde logo em seguida tudo começa a acontecer. Daniel percebe que a apresentação é uma autentica obra de Beethoven, sem nada de outro músico. Nisso, Ronald é assassinado e se inicia a investigação, com todos os personagens principais envolvidos, principalmente por surgir uma tatuagem com uma mensagem criptografada em notas de musica (o que achei muito criativo).
Daniel, o protagonista, se dedica na investigação, e também vive um momento único em sua vida particular, sua namorada está grávida, e ele quer ser pai, mas ela não quer ser mãe. Situação para "temperar" a trama.
Final interessante, vale a pena ler até o final e superar as partes que julguei detalhista demais.
Recomendo a leitura, mas ressalto a demasia em detalhes musicais, contudo, muito bom em contexto e enredo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário