segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Trechos - "Eu sou Malala"

Selecionei abaixo alguns trechos que mais me fizeram refletir sobre a importância da educação e a submissão da mulher.
Principalmente porque alguns nos remete ao governo também do Brasil, onde os políticos conseguem enganar e serem reeleitos, por ignorância do povo brasileiro. Ou a situação do nordeste, onde as crianças enfrentam situações lamentáveis para conseguir estudar. 
E 2014 é ano de Copa e também de eleição .... o que será que veremos de resultado?!?!?!?!


"Seria melhor dizer: 'Certo, atire em mim, mas primeiro me escute. O que você está fazendo é errado. Pessoalmente não tenho nada contra você. Só quero ir à escola."
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"Mas o general Zia estabeleceu leis islâmicas que reduziam o valor do testemunho de uma mulher nos tribunais, que passou a equivaler à metade do testemunho de um homem. Logo nossas prisões estavam cheias de casos como o da menina de treze anos que foi raptada, engravidou e acabou trancafiada em uma cela sob a acusação de adultério, porque não conseguiu quatro homens para testemunhar a seu favor"
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"Para Ziauddin (pai de Malala), a falta de educação é a raiz de todos os problemas do Paquistão. A ignorância permite que os políticos enganem as pessoas e que mais administradores sejam reeleitos. Ele acredita que a escolarização deve ser acessível a todos, ricos e pobres, meninos e meninas. A escola que meu pai sonhava teria carteiras e uma biblioteca, computadores, cartazes educativos bem chamativos nas paredes e, o mais importante, banheiros."
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"Meu pai costumava dizer que o povo do Swat e os professores haveriam de continuar a educar seus filhos enquanto a última sala, o último professor e o último aluno estivessem vivos. Meus pais nunca me aconselharam a abandonar a escola. Nunca. Embora amássemos estudar, só nos demos conta de quanto a educação é importante quando o Talibã tentou nos roubar esse direito. Frequentar a escola, ler, fazer nossos deveres de casa não era apenas um modo de passar o tempo. Era nosso futuro."
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"O diário de Gul Makai (Malala) chamou muita atenção. Alguns jornais o reproduziram. Então a BBC o colocou no ar usando a voz de outra menina. Comecei a entender que a caneta e as palavras podem ser muito mais poderosas do que metralhadoras, tanques ou helicópteros. Estávamos aprendendo a lutar. E a perceber como somos poderosos quando nos manifestamos."
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"Minha única ambição, ele dizia (pai de Malala), é educar meus filhos e minha nação até onde eu for capaz. Mas, quando metade dos nossos líderes mente e a outra metade negocia com o Talibã, não há outra saída. Temos de os manifestar."
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"Queremos ser livres para ir à escola ou para ir trabalhar. Não há nenhum trecho no Corão que obrigue a mulher a depender do homem. Nenhuma mensagem dos céus estabeleceu que toda mulher deve ouvir um homem."
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Pai de Malala: "No meu lado do mundo a maior parte das pessoas é conhecida pelos filhos que têm. Sou um dos poucos pais sortudos conhecidos pela filha que têm."
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"Que possamos pegar nossos livros e canetas, são as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo."

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